quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Livros para as férias


A partir de amanhã estou de férias. E férias para mim é mesmo de tudo. Excepto da leitura, que essa faz parte do meu quotidiano, independentemente do local e do estado de espírito. É que eu sou daqueles que mesmo que não leia, os livros têm de estar ali à mão de semear, porque a sua presença conforta-me, o seu cheiro inspira-me, a sua leitura relaxa-me. E por isso mesmo que só leia um livro, tenho de levar mais do que um, não vá o Diabo tecê-las e de repente apetecer-me algo completamente diferente.

E é precisamente por gostar de tantas coisas e tão diferentes que a lista dos 4 livros que me vão acompanhar nas 3 semanas de férias que vou gozar com a família apresenta claras diferenças. E aqui vão a lista e as razões:

“A Brasileira de Prazins” - Camilo Castelo Branco

Na continuidade de “Os Maias” do Eça e das “Memorias Póstumas de Brás Cubas” do Machado de Assis, a minha lista de férias tinha de compreender um clássico e voltar ao Camilo é para mim uma obrigação regular, eu que até gosto de me afirmar mais camiliano que queirosiano.

“A Torre de Barbela” - Ruben A.
E já que estamos a falar em clássicos, este não tão clássico como os nomes atrás referidos, eis outro que está na minha lista há muito tempo. Tanto o livro como o autor, sobre os quais pretendo me debruçar com afinco tão brevemente quanto possível. Se não for durante estas férias há de ser muito brevemente. Este devo-o ao meu pai...

“A Máquina de Joseph Walser” - Gonçalo M. Tavares
Este é o livro de bolso do Verão. Para atacar na areia, num ou dois fins de tarde, entre duas idas ao mar. Bem sei que de Gonçalo M. Tavares não é das leituras mais veraneantes, mas eu associo este tipo de literatura incisiva e kafkiana à praia (por razões que são só minhas). Lá estão os contrastes que me atraem...

“A História de Lisey” - Stephen King
Este é meu best-seller para este Verão. Fui claramente levado pela publicidade favorável ao novo Stephen King e não resisti. Mas confesso que não sou virgem nestas coisas de Stephen King e do terror. Na minha adolescência Edgar Allan Poe e H. P. Lovercraft viveram muitas noites na minha mesa de cabeceira, assim como o próprio Stephen King dos tempos de “Shining”, “Dead Zone” e “Misery”. E a verdade é que seja ou não um best-seller - eu não tenho paciência para os excessos de eruditismo, nem para o constante denegrir do género terror - estes livros deste autor marcaram-me profundamente pela energia que emanam e pela capacidade de nos prender a cada linha que passa. Por isso, espero “divertir-me” com o novo Stephen King, “A História de Lisey”, a quem já não voltava há uns anos largos.

E já agora bom Verão.

1 comentário:

João Filipe Ferreira disse...

gostei mt deste blog parabens:)
abraço amigo

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